O panorama nacional para a formalização de empresas é bastante positivo: a tributação Simples, para Pequenas e Médias Empresas, a criação do Ministério das Pequenas e Médias Empresas e o próprio Start-UP Brasil, são sinais de que o empreendedorismo é levado a sério e terá cada vez mais incentivo governamental. Conversamos com Márcio Brito, analista de Serviços do Sebrae Nacional, sobre o processo de formalização de startups nos dias de hoje. Acompanhe as dicas do expert e veja as vantagens de ter uma startup formalmente constituída.
Start-UP Brasil – Qual a melhor opção de formalização para startups?
Márcio Brito: Por definição, as startups são empresas nascentes que buscam modelos de negócios inovadores altamente escaláveis e a baixos custos e que passam por um período de experimentação, no qual as ideias são testadas e validadas com vistas a potencializar uma rápida entrada e ascensão no mercado.
Para esse tipo de empresa, a formalização só se faz necessária no momento em que o modelo de negócio é validado e a startup já possui uma carteira de clientes. A partir daí, a empresa deve seguir caminho natural de formalização de empresas vigente no Brasil.
Start-UP Brasil – Quais as vantagens de formalizar uma startup?
Márcio Brito: A formalização é um processo natural e necessário ao longo do tempo, que garante à startup a possibilidade de fazer negócios como qualquer outra empresa. Os custos irão depender de qual for a especialidade desse empreendimento.
Start-UP Brasil – Existe alguma situação em que a formalização não é recomendada?
Márcio Brito: O período de experimentação é essencial para uma startup. Enquanto ela não estiver com o seu modelo de negócio definido e validado, a formalização não se faz necessária.
Start-UP Brasil – Você recomenda algum livro ou site para que empreendedores consultem?
Márcio Brito: Recomendo principalmente os seguintes: “Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios” de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, “A Startup Enxuta”de Eric Ries, “Do Sonho à Realização em Quatro Passos” de Steve Blank e “Design Thinking” de Tim Brown.The current national scenario for company formalization is highly positive: the simplest taxation method for Small and Medium Companies, the conception of the Small and Medium Companies State Department and Start-UP Brasil itself are clear signs that entrepeurneship is being taken seriously and shall receive even more governmental incitement. We talked to Marcio Brito, service analyst at Sebrae Nacional, about the startup formalization process nowadays. Follow his tips and perceive the benefits of having a formally-constituted startup.
Start-UP Brasil — What is the best startup formalization option?
Marcio Brito — By definition, startups are nascent companies looking for highly-scalable and innovative business standards with low costs which go through an experimenting period, when all ideas are tested and verified in order to strengthen a quick inclusion and rise in market.
For this type of company, formalization is only needed at the moment when business standards are validated and the startup already possesses a portfolio of clients. From this point on, the company must follow the natural way of company formalization currently used in Brazil.
Start-UP Brasil — What are the benefits in formalizing a startup?
Marcio Brito — As time goes, formalization becomes a natural and necessary process that ensures the startup the possibility to do business as any other company. Costs will depend on the specialty of this enterprise.
Start-UP Brasil — Are there any situations where formalization would not be recommended?
Marcio Brito — The trial period is essential for a startup. Before it achieves an outlined and validated business standard, formalization is not necessary.
Start-UP Brasil — Do you have any recommendation on books or websites for the entrepreneurs?
Marcio Brito — I mainly suggest “Business Model Generation”, by Alexander Osterwalder and Yves Pigneur; “The Lean Startup”, by Eric Ries; “The Four Steps to the Epiphany: Successful Strategies for Products That Win”, by Steven Gary Blank; and “Design Thinking”, by Tim Brown.