Texto escrito por Gustavo Gorenstein, empreendedor da startup Poup, acelerada pela Wayra Brasil.
No mês passado entrou uma nova turma, super legal do Startup Brasil e muita gente veio conversar com os ‘veteranos’ (ou early adopters para falar na nossa língua) pedindo dicas e conselhos. Bom, aí vão as 04 dicas que podem ajudar quem está no começo desta maravilhosa jornada:
a. Entenda bem como funciona o CNPq
Quem entrou no programa sabe que parte da ajuda financeira vem das aceleradoras e isso depende do ‘deal’ que você fechou com a sua e a outra parte vem do Governo Federal através de bolsas do CNPq. Essas boas são para construção de uma solução que vai para o mercado e tem regras claras e específicas de como devem ser usadas. A dica é: siga as regras e você ficará tranquilo. Elas estão lá publicadas para quem quiser ver. Quando for criar uma bolsa é só seguir o que eles sugerem que tudo vai caminhar tranquilo. Se você não entender alguma cláusula, tire a dúvida antes de submeter. Melhor fazer certo da primeira vez (e atrasar 1 ou 2 meses) do que fazer errado e ter que consertar (e isso pode levar mais de 2 meses).
b. Viva o dia-a-dia da sua aceleradora
Essa eu falo com vontade de ter feito mais. Por ter a sede do Poup em uma cidade diferente da nossa aceleradora, às vezes perdemos atividades importantes por termos voltado para a base para alguma reunião. O dia-a-dia tende a trazer tantos benefícios que daria, por si só, um artigo, mas para enumerar os principais aí vão:
– Visitas: Na Wayra, por exemplo, todo os dias aparece alguém legal para dar um oi. Sejam investidores, jornalistas, pessoas do ecossistema, empreendedores e etc;
– Ajuda: Você está do lado dos melhores. O seu ‘batch’ tem um monte de gente boa e complementar que pode te ajudar com dicas, sugestões, indicações e, algumas cervejas de vez em quando;
– Contatos: A sua aceleradora pode te abrir várias portas, apresentar diversas pessoas e te colocar em lugares incríveis. Para isso você tem que estar lá mostrando trabalho e tração e as portas da esperança vão se abrir para você.
c. Network, Network e Network
Tão simples quanto isso. Trabalhar é super importante e, vale a pena ficar claro que networking faz parte do trabalho.
Vão para os eventos, conheçam as pessoas, ajudem, peçam opiniões, etc. E (isso é importante) não fiquem apenas presos a sua aceleradora. Pelo contrário, conheçam também o pessoal dos outros programas, afinal do lado de lá podem ter outras startups complementares que podem te ajudar no mercado.
Eventos, competições, workshops, you name it: participem. Ajudem. É assim que se constrói um ecossistema.
d. Use e abuse da equipe do programa
A equipe do Start-Up Brasil está lá para nos ajudar. O Felipe montou um ‘dream team’ para fazer com que vocês, empreendedores consigam ter êxito e eles estão lá para isso. Logo, se precisarem de algo entrem em contato com a Dany, Igor, Felipe ou Vitor. Os caras (e a Dany) estão lá para isso e, digo mais, vão adorar ajudar. Se querem algo, peçam. Pensaram em algo novo? Não gostaram de algo? Falem. Eles estão aí para isso e garanto que querem participação.
Bom, essas são as minhas dicas de quem já está há alguns meses no programa. Alguém tem mais alguma?
Guga
Texto escrito por Gustavo Gorenstein, empreendedor da startup Poup, acelerada pela Wayra Brasil.