Imagens valem mais do que mil palavras? Em tempos de comunicação intensa, imagens economizam texto. Quando se trata da experiência de consumo, imagens podem ser formas super práticas para linkar desejos de compra com o produto. Esta é a tese da startup VTX, integrante do Start-Up Brasil, que passa pelo processo de aceleração na Wayra, em São Paulo – e já conta com um posto avançado de negócios em San Francisco, onde já estão lançando projetos-piloto.

“Considerando que VTX criou uma plataforma de reconhecimento de produtos via câmeras de celulares, plataforma esta Mobile capaz de reconhecer qualquer produto comercializados pelo comercio e direcionar imediatamente o usuário do celular a pagina do produto ofertado ou loja física ( gelocalização), apostamos no muito no crescimento das vendas dos smartphones e do mobile commerce”, comenta Eduardo Monteiro, CEO e um dos fundadores da VTX Brasil.

Recentemente, a VTX esteve por trás de um lançamento que chamou atenção durante a 23a Bienal Internacional do Livro de São Paulo (veja site). Eles não lançaram um livro, mas lançaram uma integração com mais um de seus clientes, a Livraria Saraiva. Por meio do aplicativo da Saraiva, que tem instalada a tecnologia da VTX, basta fotografar o livro que você deseja e o aplicativo faz o reconhecimento da imagem da capa, levando o consumidor direto ao perfil do mesmo – e ao link de “comprar”.

Outros produtos também podem ser comprados pelos consumidores a partir de fotografias que eles mesmos tiram. O aplicativo do UOL Shopping e o Netshoes Click, por exemplo, são outros que rodam o sistema VTX, permitindo às pessoas fotografarem, por exemplo, o tênis que o amigo está usando, e ir direto para o ítem na loja.

“Dispositivos móveis trouxeram aos consumidores o poder de comparar valores e vantagens, mesmo quando prestes a fechar negócio no varejo tradicional. Cada vez mais o consumidor vai a loja apenas para ver o produto, mas acaba fechando a compra através de celulares”, contextualiza o empreendedor.

A VTX Brasil foi vencedora do Prêmio Oi Tela Viva Móvel 2014. A startup já conta com 20 pessoas trabalhando e, além de integrar a tecnologia (cobrando um preço de instalação e um preço variável dependendo do número de imagens consultadas – pois são hospedadas e processadas pela startup), também pode trabalhar desenvolvimento o app dos clientes.