Ontem, aconteceu em São Paulo a cerimônia de entrega do troféu Spark Awards. Em sua segunda edição, a premiação ocorreu, desta vez, como encerramento da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE 2014), promovida pela Associação Brasileira de Startups. A votação foi inteiramente definida com votos do público.

Duas aceleradoras participantes do programa Start-Up Brasil estavam entre as três finalistas da categoria de Melhor Aceleradora: a Aceleratech, sediada em São Paulo, e a 21212, sediada no Rio de Janeiro e com atuação também em Nova York. E, a vencedora, foi a Aceleratech.

Conversamos com Pedro Waengertner, empreendedor e investidor que co-fundou a Aceleratech. Confira abaixo a visão dele sobre o ecossistema, o Start-Up Brasil e o relacionamento entre as aceleradoras.

“Ficamos muito feliz porque o Spark Awards segue o Brazil Founders, prêmio que a gente tinha vencido anteriormente, e ambos foram votados pelo ecossistema. Isso é fruto de um trabalho que estamos fazendo com bastante consistência. Acreditamos que a aceleradora é tão boa quanto as suas startups aceleradas. Na verdade, este prêmio é das 35 empresas que a gente já acelerou e está acelerando, elas estão mostrando a que vieram. Eu não entendo, a gente faz os caras passarem por um rolo compressor e no final eles gostam da gente, não consigo entender!

Falando sério: é um trabalho de parceria, a gente se torna sócio, estamos aí para o longo prazo, sabemos que às vezes é duro, mas o importante é a empresa crescer. Isso é tudo que nos preocupa dia e noite: como as empresas vão crescer. Nossa equipe tem oito pessoas nota mil, que dão o sangue pela Aceleratech, e isso faz toda diferença. O prêmio dá mais visibilidade, é um reconhecimento, mas no final do dia a gente coloca o prêmio lá na gaveta e continua ralando, pois, o que realmente precisamos é ter boas empresas, crescendo muito, faturando bem. É nisso que a gente pensa o dia inteiro.

O fato de estarmos no Start-Up Brasil é uma chancela, é muito legal. Agora também fazemos parte da Associação de Aceleradoras (ABRAII), que surgiu a partir da aproximação que as aceleradoras tiveram entre si, por meio do Start-Up Brasil. Então o programa exerce o papel de fomentar o ecossistema que a gente está vivendo hoje. As aceleradoras são todas parceiras; quem acha que existe alguma rivalidade está muito enganado. Somos todos amigos e entendemos que para o ecossistema crescer, precisamos trabalhar unidos nesta causa que é maior do que cada um de nós”.