A 21212 Digital Accelerator, uma das aceleradoras brasileiras credenciadas ao Start-Up Brasil (veja quais são), está completando 3 anos de operação. Tivemos muitos motivos para sentir orgulho da organização que construímos, como termos sido a 1ª aceleradora privada do Brasil, termos ajudado o mercado a entender melhor como atuar no mercado de startups (vide as muitas horas de entrevistas dadas, veja em 21212.com/press) e termos sido constantemente reconhecidos como uma das mais relevantes no mercado (como a “Melhor Aceleradora do Ano na América Latina”, pela The Next Web em 2013).
Mas nada é melhor do que olhar para trás e analisar os resultados que as nossas startups alcançaram com o nosso programa de aceleração, afinal, nós não somos nada além do reflexo do que as nossas startups são. Sabemos que ainda são resultados iniciais, pois o mercado de startups brasileiro precisa jogar mais no longo prazo.
Abaixo, segue um resumo dos principais resultados e aprendizados associados.
Validação
Aprendemos com cases de sucesso e de fracasso que a disciplina na metodologia de validação faz toda a diferença. Um exemplo claro disso no nosso programa é o caso da ZeroPaper, acelerada em nosso 2º programa, que aplicou corretamente a metodologia de validação, descartou o produto que possuía e conseguiu antes do fim do programa atrair (muitos) milhares de clientes sem absolutamente nenhum investimento.
Investimento
Nossas startups levantaram quase R$ 25 milhões em investimento externo com fundos nacionais e estrangeiros, entre eles grandes nomes como Intel Capital, Movile, Totvs Ventures, Redpoint eVentures e Cisneros Group. Além de investimentos durante ou após o programa, começamos também a trazer investidores para o início do programa no caso de startups mais avançadas, que já podem se beneficiar do capital. Um exemplo é o Superplayer, para quem levantamos cerca de R$ 1.1 milhão no início da aceleração.
Métricas e Crescimento
“Crescimento” provavelmente é a palavra mais falada hoje dentro da 21212. Não só porque acreditamos no que Paul Graham (Y Combinator) diz, sobre a necessidade de startups crescerem 7% por semana (http://www.paulgraham.com/growth.html), mas porque percebemos uma diferença brutal no resultado das nossas startups após 1 ou 2 anos da aceleração – e na sua capacidade de atrair investidores.
E não adianta, as startups que passaram pela 21212 que conseguem manter um ritmo constante de crescimento são aquelas que mantém um controle constante de suas métricas, e avaliam diariamente como podem melhorá-las. Um exemplo claro dentro da 21212 conseguiu recentemente duplicar a sua base de usuários ativos mensais durante os 3 primeiros meses da aceleração, atingindo mais de 1 milhão de usuários ativos mensais. Isso significa crescimento.
Internacionalização
Apesar do nosso pé nos EUA, a maior parte das nossas startups continua focada exclusivamente no mercado brasileiro. Aprendemos que algumas poucas empresas possuem produtos globais, mas que a maioria ainda precisa se focar em consolidar a liderança no mercado brasileiro. A oportunidade é enorme, e ainda assim é bem mais difícil conquistar o mercado doméstico do que se espera no início.
Mesmo assim, continuamos ajudando empresas a internacionalizarem suas operações – o maior caso é o da Queremos, startup brasileira que exportou o seu modelo inovador de crowdfunding para os EUA, onde se tornou a WeDemand – e realizar roadshows com investidores internacionais.
“Early revenue”
Como já comentamos, é cada vez mais clara a necessidade de gerar receita cedo para sobreviver. É uma realidade do ecossistema digital brasileiro, cujo perfil de investidores se adapta melhor a esse tipo de startup. Por isso, mudamos bastante o perfil de startups selecionadas pela 21212. Exemplos claros são empresas recém selecionadas pela 21212, como Superplayer e MaxMilhas, que já possuíam milhares de clientes e receita inicial crescente.
Continue acompanhando a 21212 em nosso site e nossas redes sociais, e aprenda um pouco mais sobre resultados diretamente com os nossos empreendedores nessa sessão de Hangout.
